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Saaida, embora seja uma "criação" pessoal, pela autoria, afora o altruísmo precursor e os respectivos auspícios para consecução das metas, nada mais deve ser depreendido da interação que possa macular a isenção de quaisquer atributos egóicos.

 

A priori, Saaida foi intitulada: Sociedade Altruísta Aberta para Ideias, Desenvolvimento e Alcance. Todavia, escapava à tal nomeação o trato da unidade em sua particularidade do Ser, seja pela sua formação individual, quanto na viabilização da integração aos princípios do Todo. Como Sadhana, a questão toma vulto de “escolha”, já que subordina o interessado (Sadhaka) aos intrínsecos valores e condutas de uma "autorreforma". Nesse quesito, parafraseamos o que preconizavam os lendários guerreiros Espartanos: Um elo frágil compromete toda corrente.

Enaltecendo assim a coesão em prol das conquistas.

 

Saaida, imantada numa egrégora de amor, paz, harmonia, aprendizado e doação, direcionados à busca incessante das três características fundamentais do Absoluto: Sat (Realidade); Cit (Consciência), Ananda (Felicidade), naturalmente pretende agregar outros partícipes, visando a projeção, a posteriori, de uma fraternidade universal. Para tanto, literalmente entorna em si o lema (apud Nicolau Maquiavel) de que os "fins justificam os meios", já que, categoricamente, ambos são os mesmos: NÓS.

 

Dentre outros paradoxos, Saaida tem por "fim" sempre um novo "começo", por quantas forem as eternas (?) construções (e desconstruções) divinas, entre Manvantaras e Pralayas. Em outras palavras, na Thelema do Criador, o infinito pode ter "limites", o que tão somente acentua a nossa insignificância e ignorância, mormente ao ousarmos, como meras criaturas (ou criações), opô-las arrogantemente à Onipresença, Onisciência e Onipotência Soberanas.

 

Saaida, para evitar incongruências, prefere abster-se de uma autodefinição. Em vez disso, se dispõe à consideração de "um algo (a) mais", sem nunca se permitir um "muito menos", como senda que pretende ser aos que aspiram à retidão da santidade, a iluminação, ou meramente se satisfaçam com o autoconhecimento.

 

Com certeza, seu Darma e seu Karma se identificam em "ações", essas, calcadas na tríade do Logos Teosófico: Sabedoria, Vontade e Atividade, que se permutam numa visão (talvez "humanizada") de Deus, a ser vivenciada como Verdade, Amor e Justiça.

 

Saaida, para preparar seus construtos filosóficos, intuitiva e praticamente colhe os necessários "frutos" na própria natureza, sutilmente os “servindo” em "receitas" leves, não negando com isso a possibilidade de outros manejos, já que o "sabor" é um conceito individual, uma "fórmula" de equilíbrio de medidas. O que não a imiscuirá, de que sabendo o bem ou mal que algo possa fazer, deixe de advertir quanto à ocasião e a dose. 

 

Como ironicamente pode ser dito: no fundo, no fundo, não há fundo. Tudo é Deus. Devemos aprender a absorver essa magnitude, para a exata compreensão do que somos (parte do Todo) e portanto valorizar cada átomo de energia (e é o que somos) pelo qual Ele em nós (se) sintetiza, sem que com isso nos identifiquemos com o "eu" inferior que advém dessa condição sob a forma de Ego, pois é quando perdemos a consciência daquela verdadeira "identidade" e passamos a viver a ignorância da materialidade.

  

Enfim, temos muito o que aprender e o "só sei que nada sei" atribuído a Sócrates é sempre um bom pretexto para começar ou jamais desistir. Saaida é apenas mais uma sala de aula (ou de reunião), onde todos são alunos e penso que queiram ser mestres.   

 

Outrossim, cabe-nos dizer, que Saaida não é uma entidade laica. Apenas não nos professamos como religião, e nas outras (sem a apreciação de "a mais" ou "a menos", "a melhor" ou "a pior", "a certa" ou "a errada"), respeitosamente nos apoiamos em determinados dogmas, valores, simbolismos, exposições, bem como nas suas fixações culturais e atemporais, haja vista, a consonância e facilitação para a nossa exposição e dialética. 

 

Como nos sobreditos frutos, buscamos nas árvores da vida "aquilo" que nos nutre. Porém, só existe um gérmen comum a todas as espécies e que não importa onde seja "plantado", tenha a certeza de que sempre brotará: o AMOR...E ali estará DEUS.  

 

 

Gevandro M Silveira

 

QUANDO INDAGAS: QUEM SOU EU?

 

VOCÊ É O QUE FAZ A PERGUNTA 

OU

AQUELE QUE NÃO SABE A RESPOSTA?

 

- PILARES DO CONHECIMENTO -

 

 

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ARTE

A verdadeira arte (não importando a forma estrutural) é indubitavelmente o apogeu de determinada expressão do criador, que deve integrar, além do seu "melhor", o dever de harmonizá-lo e transmiti-lo em venerados princípios, sublimados simbolicamente como “obra”. Embora "coisa acabada", contraditoriamente, não deve ser tomada como pronta, posto que, há de sempre evoluir por suas variações interpretativas, representando um eterno “portal” condutor à inspiração de outras.

Talvez por isso, ao cabo e ao fim, antagônicamente,   arrematada como  “prima”.

 

Sigmund Freud, na Psicanálise, atribuiu à sublimação, o redirecionamento de uma pulsão (força mental), que por não alcançar a sua real finalidade, acaba sendo exaltada em um outro contexto.

Grosso modo, é como se alguém, por alguma razão, não podendo dizer a pessoa amada o “eu te amo”, contemplasse isso edificando uma escultura dela.

 

Nessa equação de “trabalho”, vemos o elemento força, porém o movimento, a direção, é comprometida pelo materialismo das emoções (satisfações da alma no corpo).

 

Na físico-química, à sublimação é atribuída a passagem do estado sólido ao gasoso. Num contexto espiritual, seria a transmutação do materialismo para o espiritualismo. Em outras palavras, a evolução, o despertar, processados sob a força da vontade de criar pra si uma “vida nova”.

 

Portanto, como dito, é tudo uma questão de se buscar o melhor, independentemente de quando, como ou por que, pois muitas vezes descobriremos que a Arte necessariamente não precisa ter forma (física), estando latente em nós.

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CIÊNCIA

Sendo um de seus maiores ícones, Albert Einstein dispôs que a Ciência sem Religião é manca, porquanto a Religião sem Ciência é cega. Entre tantas outras asserções temáticas, se realmente conseguirmos ser  isentos de vaidade, chegaremos à conclusão de que o homem nada “cria”, apenas constata ou “transforma” (o que já existe). Assim, não desmerecendo a genialidade de Einstein na sua apreensão quanto à Relatividade, a bem da verdade ela sempre esteve imanente, sendo, pois, por ele,  tão somente “teorizada”.

 

 

Em contrapartida, dizia Sidarta Gautama (o Buda), “Não acredite em nada. Não importa onde você o leia, ou quem o diga, a menos que esteja disposto com a sua própria razão”.

 

Esse talvez seja o princípio das dicotomias, tanto quanto das diversificações religiosas, pelo que consagramos resolutamente a convergência ao Absoluto, como única solução, senão a óbvia, em razão da nossa capacidade "limitada" de entender o infinito. 

 

 

Desta forma, a ciência, na sua “varredura” é uma pá que também “cata” lixo. Cabe, como ao arquétipo do pássaro íbis retratado no Deus Toth, pinçar o que realmente tem valor real.

 

 

Satiricamente, de autoria por nós desconhecida, vale destacar essa frase:

 

 

"Se você quer ver Deus sorrir, conte-Lhe os seus planos para o futuro"

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FILOSOFIA

O cerne da Filosofia poderia ser resumido no aforismo consignado no Oráculo de Delfos, NOSCE TE IPSUM, ao qual Sócrates discorreu, como CONHECE A TI MESMO E CONHECERÁS O UNIVERSO E OS DEUSES.

Essa disposição socrática ao nosso ver fica bem mais adequada do que definir a Filosofia como “amor ao conhecimento” (ou mesmo à sabedoria, ainda que fosse o seu “fim”, mas, geralmente, a beira de um abismo, costumamos olhar pra baixo, nunca para cima, sempre o vendo como a procedente, assustadora e inevitável morte, jamais como a possibilidade de uma nova vida).

Até porque, se fosse amor ao conhecimento pessoal, seguindo estritamente a máxima délfica, o “conhece a ti mesmo” pareceria de fundo narcisista (muitos assim a tratariam) e, buscar a sabedoria com essa premissa, com certeza não resultaria em um fiel silogismo.

 

Vamos aqui argumentar, ainda em Sócrates, quando ele concluiu: “Só sei que nada sei”, que cronologicamente apenas precedeu a Pilatos no seu “lavar de mãos”, reconhecendo a plena ignorância da humanidade, posteriormente consagrada por Jesus no Calvário em sua súplica ao Pai: “eles não sabem o que fazem”.

 

Parafraseando um ditado que diz: Quando você se deleitar sob a sombra de uma árvore, tenha em mente que alguém a plantou e que "alí" se guarda uma história.

E o que fazemos? Invés de proteje-la em sua utilidade, afora os prováveis frutos, simplesmente a agraciamos com uma motossera.

 

Deus sendo perfeito, cabendo-nos o Livre Arbítrio, explicitamente a culpa não é Dele, pelas nossas escolhas egoicas e destrutivas. Portanto, ao menos conseguindo “enxergar” isso, talvez ainda haja esperança de despertarmos, mesmo nessa Kali Yuga (Era de Ferro e vicissitudes).

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RELIGIÃO

Não haveria melhor convivência e conclusão para a humanidade do que sintetizar as religiões em Deus (entenda-se, o Absoluto), em vez de “ponderá-Lo”, cultural, cronológica, geográfica, casuística, ou outras injunções que o sufixo “mente” (e a própria) possa gerar em forma de aversões e guerras. Melhor ainda, se conseguíssemos “trazê-Lo” particularmente até cada um de nós (já que não sabemos ir), numa redundância paradoxalmente contraposta ao democrático Discurso de Gettysburg, de Abraham Lincoln: “Do Povo, pelo Povo, para o Povo”, interpolado então pela expressão: “De Deus, por Deus, para Deus”, onde nos constituiríamos assim em templos de uma consciência universal, à qual já integramos espiritualmente, mas ainda não acordamos para essa realidade.

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ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO

Em breve apresentaremos nosso material para conhecimentos e debates.

Nada é por acaso. Tudo chega a seu tempo!!!

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